É fazendo m**** que se aduba a vida

Olá meus caros pimenteiros!

Estou de volta à minha terra! Sim, já regressei da Bahia e finalmente matei as saudades de meu PC e mangás.

No tempo que fiquei lá não aconteceram muitas coisas interessantes, exceto pelo meu último dia. E é exatamente esse último dia que eu irei contar aqui.

Que isso sirva de lição para alguns de vocês!

Sábado de manhã. Minha tia e o namorado dela saíram para um churrasco, lá pelas 11hrs da manhã. Ambos beberam muito durante todo o dia. Já viu que essa história não vai dar certo, né?

Pois bem. Exatamente às 8hrs da noite o namorado dela me liga

*Vou representá-lo pela letra D*

D- Ícaro! Tá fazendo o que aí?

Eu- Nada, tô conversando com meu irmão (meu irmão mais velho mora em Brasília e estava de férias na Bahia). Porque?

D- Vem aqui na praça. Sua tia e eu estamos aqui bebendo.

E- Tá...pode ser...Mas e o carro?

D- Tá com a gente.

E- E eu vou como?

D- SE F*DEU! Vai ter que vir à pé!

Certo, tudo bem. A praça não era lá muito longe, mas estava fazendo um frio danado.

Frio na Bahia é quando faz uns 13~15ºC. Quando chega a essa temperatura, só se vê neguinho usando moleton, casaco, gorro e luva, tomando chocolate quente para se esquentar. Às vezes nem está fazendo tanto frio, mas como o normal no Nordeste é o clima quente, a peruada aproveita uma temperatura mais baixa para por aquela roupa bonita que raramente usa. Pura vaidade.

Voltando à história, D* resolveu voltar da praça para buscar a gente. Ele estava visivelmente alterado, só pelo fato de estar falando muito. Ele, durante um dia comum, é super calado. Mal conversa comigo e quase sempre está de cara fechada. Naquela noite o rapaz estava todo alegre, contando piada, xingando quem passava na rua, resumindo: tava muito louco.

Chegando à praça, me encontro com minha tia igualmente bêbada. A dupla dinâmica. D* com seu copo de Montila sabor Menta e ela só na cerveja. D* ia pertubando os amigos nas mesas vizinhas, ligando para outros para simplesmente xingá-los e pagando cerveja para todo mundo. Enquanto minha tia ficava nos contando os mais diversos casos de sua vida e dançava com o namorado na porta do bar, ao som de um forró pé de serra (não sei como não caíram no chão, de tão bêbados que estavam).

Chegando a certo horário, tia resolveu ir embora, carregando consigo o mala do namorado (que ele não leia isso). Na hora de sair com o carro, quem disse que ele queria que eu ou ela dirigisse? Ficou plantado no banco do motorista, com a maior cara de sínico debochado do mundo. Depois de muita insistência I* (minha tia) o autorizou a dirigir. Depois a gente iria se arrepender disso.

Imagino que ela nunca havia passado por tal situação antes na vida. Lá vai D* ziguezagueando pelas ruas da cidade, sendo atormentado ora pelos meus gritos, ora pelos gritos de dela. Em vez de ele ir direto para casa, ele insistiu em passar na boate da cidade para ver o movimento. No caminho até lá ele parou na farmácia para elogiar o cabelo da atendente, chamou uma transeunte de cachorra safadona, quase bateu duas vezes o carro e teve uma leve discussão com minha tia. Ela, por sua vez, só repetia:

-D*, você racha a minha cara de vergonha! - E ele só ria.

Após parar de frente da boate e perguntar aos seguranças se lá tinha muita puta, receber uns três cascudos de minha tia e arrancar umas boas gargalhas minhas e de meu irmão nós finalmente fomos para casa.

Chegando lá, deixamos os dois em casa e voltamos, eu e meu irmão para a boate, porque uma amiga dela havia nos convidado no dia anterior.

Algumas horas se passaram e eram aproximadamente 2:45hrs da manhã. Eu estava cansado pra burro e meu irmão também. Voltamos cedo porque mais tarde iríamos viajar de volta para minha casa. Sorte nossa, senão iríamos perder o que viria logo depois.

Chegando em nosso quarto, eu estava em minha cama e ele na dele, nos preparando para dormir, quando de repente minha tia entra no cômodo, usando uma máscara sobre a boca e nariz, com uma cara de morta-viva que dava medo. Ela sentou do meu lado, olhou para nós dois e falou:

-É inacreditável! Vocês não sabem o que aconteceu.

E, obviamente, perguntamos o que a deixou daquele jeito. E ela começou a falar.

-Eu estava sonhando com Ícaro e Bruno (meu outro irmão). Mas, durante o sonho, eu senti um cheiro diferente. Parecia que vocês dois tinham peidado. Aí eu pensei: Sonho tem cheiro? Na mesma hora eu acordei assustada e olhei para o lado. Adivinhem o que eu vi?

-Não fazemos a menor idéia.

-D* cagou na cama!!!!

Silêncio constrangedor.

Alguns minutos depois a estupefação havia passado e finalmente consegui perguntar:

-Mas hein???? Como ele conseguiu fazer isso?

- E eu que sei? Ele deve estar tão bêbado que nem conseguiu prender para chegar no vaso. Aposto que nem sabe que se cagou todo, porque tá lá, dormindo em cima da própria merda! E eu ainda coloquei minha mão em cima! Que nojo!!!

Eu e meu irmão ríamos que só. Até agora eu dou uns gargalhadas quando lembro a cara de minha tia contando aquilo pra gente.

-Querem ir lá para ver o estrago? - Meu irmão discordou na mesma hora

- Eu quero! - respondi - E fomos lá ver a carnificina que ele fez em cima do colchão. Chegando lá eu vi com meus próprios olhos a cagada (literalmente) que D* havia feito. Na mesma hora eu pensei "Isso aí não tem mais jeito! Vai ter que queimar é tudo!". O mal cheiro invadiu a casa toda, acordando até mesmo minha avó.

Vai ver ela pensou que um rato ou algo parecido apodreceu dentro de casa (menos mal se fosse só isso). Foi lá averiguar. Chegando à porta do quarto, ela viu aquela coisa nojenta e repugnante em cima do colchão. Na mesma hora deu um grito e saiu correndo, chamando tudo que é nome de santo.

Enquanto isso, D* tentava tomar um banho, pois quase não conseguia ficar de pé. Chorava que se acabava.

- Isso...isso nunca aconteceu comigo antes! - E minha tia falava:

- Pois comigo também não! Você praticamente cagou em cima de mim!

Ela aproveitou para tirar uma foto e na mesma hora eu pensei, "isso aqui vai pro blog!"


Pela manhã, D* foi o alvo das mais diversas piadas. O apelido Cagão foi o mais carinhoso que arrumamos para ele.

Ele diz que a culpa estava no fato de ter misturado dois tipos de cerveja junto com a Montila. Minha avó disse que ele ficou três dias sem ir ao banheiro para fazer tanto estrume como aquele e minha tia lhe cobrou um lençol e dois edredons novos. Foi tenso.

Para finalizar, gostaria de recomendar a vocês, caros leitores, algumas coisinhas:

1- Nunca misture bebidas. Isso nunca dá certo
2- Nunca, jamais, beba e dirija. Minha tia e ele foram muito iresponsáveis, apesar de me arrancar umas boas gargalhadas.
3- Se beber demais vá ao banheiro antes de dormir. Já sabe o porquê né?

Se quiser contrariar o que digo, vai acabar que nem o D*. Confira a foto do ocorrido:

*Só clique se você não tiver nojo (ou frescura) dessas coisas. O aviso foi dado! Não quero ver neguinho vir me xingar nos comentários!


2 protestos:

JimmyCroft disse...

Misericórdia!!!!!! Isso não é humano... três dias uma ova... isso é uma semana sem ir ao banheiro.

Decadência....

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Richard Pazzanelly disse...

kkkkkkkkkkkk' taqemerda.